A Tailândia está se preparando para bater recordes neste Mês do Orgulho 2025. Notavelmente, a celebração nacional marca um marco histórico com a legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo no início deste ano. De modo geral, a Tailândia foi reconhecida como o primeiro país do Sudeste Asiático a alcançar esse feito progressivo.
Tailândia dá início ao Mês do Orgulho 2025
O “Amazing Thailand Love Wins Festival” lançou uma série vibrante de eventos em todo o país. Por exemplo, Bangkok deu o pontapé inicial com um desfile colorido que contou com a presença do primeiro-ministro Paetongtarn Shinawatra.
Além disso, cidades como Chiang Mai, Pattaya e Phuket realizaram suas próprias festividades do Orgulho, atraindo multidões e atenção internacional.
Sem dúvida, a Parada do Orgulho de Bangkok foi um momento de destaque, pois demonstrou o compromisso da Tailândia com a inclusão e a diversidade. Simultaneamente, as comunidades e empresas locais se mobilizaram para apoiar os direitos LGBTQIAN+, criando uma atmosfera verdadeiramente festiva.
Abraçando a economia do arco-íris
As comemorações do Mês do Orgulho da Tailândia provocaram um aumento no que as pessoas chamam de “turismo arco-íris”.
De acordo com as estimativas, o mercado LGBTQIAN+ poderia gerar uma receita anual de 150 bilhões de baht. Além disso, as autoridades preveem um aumento de até 4 milhões de visitantes por ano, contribuindo com aproximadamente 0,3% a mais para o PIB da Tailândia.
Consequentemente, as operadoras de turismo e os hotéis estão adotando pacotes inclusivos para atrair viajantes LGBTQIAN+. Por exemplo, a campanha “Pride For All” da central Pattana transformou shopping centers em vibrantes centros comunitários, atraindo mais de 1,3 milhão de participantes em todo o país.
De modo geral, essa iniciativa destaca como a inclusão pode impulsionar o crescimento do turismo.
Enquanto isso, especialistas preveem que o mercado global de viagens LGBTQIAN+ poderá valer cerca de US$ 357 bilhões (11,71 trilhões de baht) em 2025. Além disso, poderia crescer potencialmente para US$ 604,34 bilhões (19,34 trilhões de baht) até 2032.
Notavelmente, uma pesquisa da Gallup descobriu que, nos EUA, 22,3% da Geração Z (nascidos de 1997 a 2012) se identificam como LGBTQIAN+. A geração do milênio (1981-1996) vem em seguida, com 9,8%, a geração X (1965-1980), com 4,5%, e 2,3% dos Baby Boomers (1946-1964). Por fim, a Geração Silenciosa (nascida em 1945 ou antes) ficou para trás, com 1,1% se identificando como LGBTQIAN+.
Destino LGBTQIAN+
A reputação da Tailândia como um destino LGBTQIAN+ global continua a crescer. Na verdade, a aceitação cultural do país e os recentes avanços legais solidificam ainda mais seu papel de liderança. Além disso, os serviços de saúde da Tailândia que afirmam o gênero também atraem os viajantes que buscam turismo médico inclusivo.
Enquanto isso, o compromisso da nação com a diversidade se destaca em meio a um cenário turístico competitivo. Ao promover espaços seguros e acolhedores, a Tailândia envia uma mensagem clara aos visitantes internacionais de que todos são bem-vindos no país.
World Pride 2028
Olhando para o futuro, as aspirações da Tailândia de sediar a World Pride em 2028 demonstram seu compromisso com a liderança global em direitos LGBTQIAN+. Se for bem-sucedido, esse evento poderá atrair milhões de visitantes e consolidar ainda mais o status da Tailândia como o centro LGBTQIAN+ da Ásia.
Igualmente importante, o Pride Month 2025 marca um período de transformação para o setor de turismo da Tailândia. Ele sinaliza não apenas uma celebração da diversidade, mas uma grande oportunidade econômica. Com esforços estratégicos e políticas inclusivas, a Tailândia está em uma posição ideal para prosperar como um farol de igualdade e aceitação.
Conclusão
Em resumo, o Pride Month 2025 da Tailândia é mais do que uma comemoração – é um catalisador de mudanças positivas. Por meio de festividades vibrantes, oportunidades econômicas e políticas inclusivas, a Tailândia está preparando o terreno para uma nova era no turismo e no progresso social.
Foto de Tim Bieler no Unsplash